Passagens
20 maio 2013
Minha Mãe
Neste dia de sol
Aprecio o que a vida me tem a dar
Olho em redor
Vejo os carros a passar
E oiço as aves a cantarolar
Mas ao longe eu oiço algo
Parece alguém aflito
Rapidamente me aproximo dessa voz
E encontro uma menina perdida
Desfeita em lágrimas
Aproximei-me da pequena criança
Ela olhou para mim
E me pediu ajuda, para encontrar o caminho
De volta para os braços de sua mãe
Eu não sabia o que fazer
Então peguei nela e fui andando
Pela sua mãe procurando
E ao mesmo tempo fui pensando
No que fazer para a entreter
Por fim me lembrei de algo
Para conseguir puxar um sorriso
Daquele rosto lavado em lágrimas
Ainda assim por sua mãe procurava
E eu a ajudar tentava
Percorremos um longo caminho
Mas nada se encontrava
A esperança começou a morrer
E os seus olhos lágrimas a verter
Ainda assim não desisti
E mais uns metros percorri
E foi então que me deparei
Que entrando em desespero
Uma jovem senhora estava
Pois sua filha não encontrava
Eu chamo a pequena
Lhe pergunto se aquela senhora conhece
Aí ela os olhos em sua mãe põe
E seus olhos de vida se enchem
Soltando um grito sai a correr
Para os braços de sua mãe
Que tanto a falta dela deviam ter
E soltam uma alegria que ainda hoje me embevece
Vendo todo aquele carinho
Consegui perceber
Que por mais chata que uma mãe seja
Por um filho de tudo é capaz fazer
Agradeço-te minha mãe
Por me pores neste mundo
E me teres vindo a ajudar no dia a dia
Espero conseguir retribuir-te do mesmo modo
E encher-te o coração de alegria.
Filipe Ribeiro
17 agosto 2011
Momentos
Aqui estou eu sentado
Em frente a este teclado
Sem saber o que dizer ou fazer
Mesmo sem te ver
É algo que me envolve o corpo e a alma
Que não me deixa na minha calma
Que para fora quer sair
Mas querendo ficar me sufoca
E não me deixa acudir
Por aquela que se importa
E assim ela vai embora
Não ouvindo o meu socorro
E não sabendo que eu morro
Feliz vai ela estrada fora
Em frente a este teclado
Sem saber o que dizer ou fazer
Mesmo sem te ver
É algo que me envolve o corpo e a alma
Que não me deixa na minha calma
Que para fora quer sair
Mas querendo ficar me sufoca
E não me deixa acudir
Por aquela que se importa
E assim ela vai embora
Não ouvindo o meu socorro
E não sabendo que eu morro
Feliz vai ela estrada fora
29 março 2011
Acordo mais um dia
Acordo mais um dia
Olho para o lado e tu não estás
E fico a pensar, onde estarás?
Depois daquela alegria
Que tão bem nos faz
Nos faz e fará
A cada dia passado
Ambos, lado a lado
E assim continuará
Também a minha alegria continuará
Se amanhã, ao acordar
Te sentir por cá
Bem perto, para te abraçar
Olho para o lado e tu não estás
E fico a pensar, onde estarás?
Depois daquela alegria
Que tão bem nos faz
Nos faz e fará
A cada dia passado
Ambos, lado a lado
E assim continuará
Também a minha alegria continuará
Se amanhã, ao acordar
Te sentir por cá
Bem perto, para te abraçar
06 janeiro 2011
Poeta Sentado
Aqui estou eu sentado
Em frente a este papel branco
Não tiro inspiração de nenhum lado
Para fazer algo com encanto
Assim vou continuando a tentar
E enquanto algo interessante eu não conseguir
Eu não irei descansar
Por fim os objectivos consegui atingir
E posso finalmente parar
Em frente a este papel branco
Não tiro inspiração de nenhum lado
Para fazer algo com encanto
Assim vou continuando a tentar
E enquanto algo interessante eu não conseguir
Eu não irei descansar
Por fim os objectivos consegui atingir
E posso finalmente parar
05 janeiro 2011
Beijo
Quando os meus lábios se unem aos teus
O mundo fica pasmado a olhar
Não conseguem entender
Como duas pessoas assim se conseguem amar
Nossos beijos são tão intensos
Que não queremos parar
E na hora da despedida
Só queremos ficar
O mundo fica pasmado a olhar
Não conseguem entender
Como duas pessoas assim se conseguem amar
Nossos beijos são tão intensos
Que não queremos parar
E na hora da despedida
Só queremos ficar
18 novembro 2010
Sociedade
As pessoas são feitas
Pelo meio que as rodeia
Os estilos e culturas
Que cada um ama e odeia
São uma parte da sociedade
Neste país em que vivemos
Apesar de cada um ter
Toda a sua liberdade
Com as suas escolhas e decisões
Livre, acaba por não ser
Pois é influenciado por opiniões
Desta tão tradicional comunidade
10 novembro 2010
Primeiro de Sempre
11 setembro 2010
8 Anos
Faz hoje 8 anos que tive um grave acidente de bicicleta.
Tinha 9 anos, acabei de almocar a ver a noticia de um ano passado das torres gémes terem caído e nessa tarde fui andar de bicicleta para casa de um amigo, ele tinha lá um bicicleta pequena e fomo-nos aventurar a andar nela, um dos nossos amigos caiu a fazer a curva e rasgou o joelho, quando o estavam a curar eu disse "Vou arrumar a bicicleta para mais ninguém se aleijar", mas a bicicleta tava meia estragada, e quando fui a arrancar para ir arrumá-la o pedal escapou e furei o pancreas internamente com o punho da bicicleta, desmai-ei e deitei espuma pela boca pelo que disseram. Levaram-me ao hospital, fiz um série de exames e fiquei 1 mês e meio no Hospital de Santa Maria em Lisboa com um traumatismo no pancreas. Se não tivesse sido a alimentação parentérica (alimentação por um tubo directamente para o pancreas) tinha morrido.
Com toda essa brincadeira de uma bicicleta e a crer fazer o bem, agora não posso beber nem fumar toda a minha vida, senão posso morrer. Também não me importo muito, nunca exprimentei e não tenho essa curiosidade, simplesmente sorriu para o presente e o futuro e vivo com o que tenho.
Tinha 9 anos, acabei de almocar a ver a noticia de um ano passado das torres gémes terem caído e nessa tarde fui andar de bicicleta para casa de um amigo, ele tinha lá um bicicleta pequena e fomo-nos aventurar a andar nela, um dos nossos amigos caiu a fazer a curva e rasgou o joelho, quando o estavam a curar eu disse "Vou arrumar a bicicleta para mais ninguém se aleijar", mas a bicicleta tava meia estragada, e quando fui a arrancar para ir arrumá-la o pedal escapou e furei o pancreas internamente com o punho da bicicleta, desmai-ei e deitei espuma pela boca pelo que disseram. Levaram-me ao hospital, fiz um série de exames e fiquei 1 mês e meio no Hospital de Santa Maria em Lisboa com um traumatismo no pancreas. Se não tivesse sido a alimentação parentérica (alimentação por um tubo directamente para o pancreas) tinha morrido.
Com toda essa brincadeira de uma bicicleta e a crer fazer o bem, agora não posso beber nem fumar toda a minha vida, senão posso morrer. Também não me importo muito, nunca exprimentei e não tenho essa curiosidade, simplesmente sorriu para o presente e o futuro e vivo com o que tenho.
10 setembro 2010
Luta Continua
Com toda a força vou lutar
E com todo o coração te vou apoiar
Tu és a pessoa que mais amo
Tens essa força de vontade
E uma forte personalidade
Apesar do receosamente
Eu sei que vais continuar
A luta neste ambiente
O ambiente escolar
Significa distância e dor
e provoca na alma ardor
Um ardor insuportável
E para que seja superado
É preciso todo o nosso amor
E com todo o coração te vou apoiar
Tu és a pessoa que mais amo
Tens essa força de vontade
E uma forte personalidade
Apesar do receosamente
Eu sei que vais continuar
A luta neste ambiente
O ambiente escolar
Significa distância e dor
e provoca na alma ardor
Um ardor insuportável
E para que seja superado
É preciso todo o nosso amor
Nova Caminhada
Ai vem mais uma caminhada
Uma caminhada dolorosa e lenta
Está bem armadilhada
E nos separar tenta
Vão existir obstáculos e batalhas
Mas todas elas são gralhas
Pé ante pé
Vamos superar tudo isto até
Corrigir cada erro
Cada acto perdoar
E no fim disto acabar
Suspirar de alívio podemos
Pois depois de tanto sofrermos
Continuamos a amar
A amar como ninguém
Como ninguém conseguirá
Pois é único nosso amor
Para conseguir superar toda esta dor
Uma caminhada dolorosa e lenta
Está bem armadilhada
E nos separar tenta
Vão existir obstáculos e batalhas
Mas todas elas são gralhas
Pé ante pé
Vamos superar tudo isto até
Corrigir cada erro
Cada acto perdoar
E no fim disto acabar
Suspirar de alívio podemos
Pois depois de tanto sofrermos
Continuamos a amar
A amar como ninguém
Como ninguém conseguirá
Pois é único nosso amor
Para conseguir superar toda esta dor
Assinar:
Postagens (Atom)